Medicação Medicamentos Deficit Atenção Hiperatividade

Medicação & Medicamentos Para o Deficit de Atenção e Hiperatividade

Medicação & Medicamentos Para Hiperatividade

A medicação apenas funciona enquanto a substância ativa estiver no sangue ou no cérebro o que significa que a pessoa tem de tomar a medicação continuamente para sentir o efeito
Uma das características da hiperatividade é o mau funcionamento do sistema dopaminérgico que se traduz na falta de dopamina e noradrenalina e/ou pela recaptação demasiado cedo destes neurotransmissores

Quando falta dopamina e/ou noradrenalina, a comunicação entre neurónios é feita de forma deficiente e incompleta

Tipo de Medicação Para a Hiperatividade

A medicação é o tratamento mais antigo e mais utilizado no tratamento da hiperatividade, mas também o mais controverso

Prós

Ajudam no auto controlo resistência à distração e na capacidade em manter a atenção e concentração e impulsividade com os sistemas de atuação libertação prolongada da substância ativa durante 8 a 10 horas.

Contras

Efeitos secundários. Não podem ser utilizados 24 horas por dia porque não conseguiria dormir e por outro lado para haver alturas sem medicação para tornar a medicação mais eficaz.

Estimulantes

Existem 2 tipos de estimulantes metilfenidato e anfetaminas. Mas como em Portugal apenas é aprovado o uso do metilfenidato será o único a ser mencionado

Existem 3 marcas principais de comprimidos com o componente ativo metilfenidato:

  1. Rubifen de libertação simples ou normal com uma duração no organismo de 3 a 4 horas
  2. Ritalina LA Long Acting é uma cápsula com atuação prolongada
  3. Concerta um comprimido de libertação contínua e constante

A medicação começa a fazer efeito em 15 – 20 min e atinge o efeito máximo em 60 – 90 min

A escolha da marca da medicação depende do tempo que pretende que esta atue no organismo

O mais comum é escolher uma cápsula ou comprimido de libertação prolongada, 8-10 horas, e complementar com um comprimido de libertação simples que durará cerca de 3 a 4 horas. Assim temos a duração do dia que passamos acordados, “coberta” pelo efeito da medicação no organismo.

Eficácia

A medicação começa a perder o efeito total inicial após 3 – 6 meses e normalmente muda se de marca ou aumenta se a dose

Aqui está o primeiro sinal de que a medicação nunca poderá ser encarada como o único tratamento ou tratamento a longo prazo.

Na minha opinião, a medicação poderá servir para controlar os sintomas mais graves, a curto prazo, para tornar mais fácil a implementação de um plano de tratamento global, mais eficaz, com menos efeitos secundários e com efeitos mais duradouros.

Não estimulantes

Atualmente existe apenas um tipo de medicação não estimulante aprovado para o tratamento da hiperatividade, a marca Strattera com a substância ativa atomoxetina

A substância ativa do Strattera atua da mesma forma do metilfenidato mas em vez de prevenir a recaptação da dopamina, previne a recaptação da  noradrenalina.

Não se pode afirmar que os estimulantes são mais eficazes do que os não estimulantes ou vice-versa porque os 2 funcionam de maneira diferente e como cada caso de hiperatividade é único uns funcionam melhor em certas pessoas e os outros noutras.

Como o Strattera não é um estimulante do sistema central nervoso não precisa duma receita especial como é o caso da Ritalina, Concerta ou Rubifen

O Strattera têm a vantagem de ser necessária apenas uma única dose diária

Pode levar 2 – 4 semanas para descobrir a dose certa

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